(Em homenagem as vítimas das enchentes em Santa Catarina)
Autor: Francisco Martins Alves Neto*
*Patrono da Cadeira 14 da AEL Poeta Antônio Francisco
Eu não paro nas dores que a vida traz.
Não sei ficar meditando no silêncio das catástrofes.
Eu sei que a dor é multicor, não tem raça, não escolhe sexo, nem classes política, religiosa e social.
A dor, prima da calamidade pública, que abre os cofres das reservas capitais, é sempre uma visita indesajável todo final de ano.
Ela vem, ora montada no cavalo da seca, ora no esquadrão das chuvas torrenciais, surfando nas enchentes, rindo nos raios que derrubam árvores e cortam pedras.
Dor que tem a face plácida da morte e que atinge família, patrimônio, história.
Quem te pariu? Quem te criou? Donde provém o ódio que te alimenta?
Dor não combina com dezembro e tão pouco com outro mês.
Vai de retro dor aguda!
Eu não paro nas dores que a vida traz!
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Há 12 anos
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